terça-feira, 14 de maio de 2013

Ora, ao fim de quase um ano sem escrever hoje apeteceu-me...
Hoje iniciei mais uma nova etapa na minha vida, quer pessoal quer profissional.
Parti para uma nova cidade, completamente desconhecida, pronta para mais uma batalha nesta "guerra" que se encontra tão perto da linha final!
E o que dizer do primeiro dia? Bru - tal! Adoro aquelas pequenas crianças, que apesar de doentes, são a mais pura das inocências, a mais pura das verdades e a mais pura sinceridade. O olhar e  o sorriso genuínos... Deixam-me sem palavras...
Considero a felicidade ingénua, e ah... Como tenho saudades desses tempos, em que as preocupações eram não ter um afia para afiar o lápis com que quero pintar, não ter o brinquedo que quero, perder os meus desenhos animados favoritos na Tv... 
Agora, tudo parece tão distante. Parece que foi há tanto tempo e que apesar de inúmeras vezes tentar recuperar essas antigas recordações, elas teimam em não surgir. Surgem por vezes as mais complicadas, mais dolorosas e menos felizes.  E então, voltamos atrás no tempo e damos por nós a pensar nas coisas como na altura não tinhamos capacidade para pensar e reconhecer. Dou por mim a pensar o que faria hoje se voltasse a viver qualquer uma dessas situações com a idade e mentalidade que tenho hoje.
Dou por mim a sentir-me incompleta, vazia e triste... A sentir que deixei de lutar pela minha felicidade a certa e determinada altura.
Como é possível o tempo passar tão depressa? Sentir na maioria dos dias que a vida nos passa ao lado e que não temos sequer vontade de a agarrar?! Cabe-nos a nós impedir que tal sentimento e vontade permaneçam no nosso coração, e, consequentemente, que nos impeçam de prosseguir, de crescer!
Reflectindo sobre tudo o que poderia fazer, ou pelo contrário deixar de fazer, para me sentir completa e feliz, chego a uma resposta. Mas deparo-me então com o maior dos problemas: a falta de coragem!
É mau?! Sim... É mau deixar de lutar por mim mesma, por aquilo em que acredito, por tudo aquilo se sempre idealizei para mim mesma. 
No entanto, "a esperança é a última a morrer"! E como tal, espero que brevemente, uma dose de coragem cresca em mim e me permita dar um novo rumo à minha vida e à dos que me rodeiam e me são importantes.

Com muito para dizer e palavras a faltar, boa noite!
Amanhã mais um turno rodeada de pequenos seres maravilhosos! E quem sabe se não serão eles a "injecção" de coragem que me faz falta?!


Raquel


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